Jiji à Suisse: As cidades saídas dos contos

Neste marasmo, em que o tempo parece não passar e, simultaneamente, parece passar rápido demais, os planos ficam virados do avesso. Andamos por cá num reboliço para tentar perceber quando poderemos voltar à Suíça - a família cresceu e queremos muito poder finalmente conhecer a nova piquena que nos veio alegrar os dias! No entanto, tod@s sabemos que neste momento as coisas não estão famosas, e, por isso, a única forma de viajar é através da memória. Revisitemos então o ano de 2018.

Mürten, La Neuveville, Neuchâtel, Berna. Visitamos algumas cidades em torno da região onde ficámos, cada uma com a sua própria magia, e todas elas lindíssimas.

Segue-se uma avalanche de fotos, e uma dose um pouco mais pequena de informação - porque a memória não é tão boa como o arquivo fotográfico, infelizmente!

MÜRTEN

Começo pela cidade que me surpreendeu por ser tão pequena e, ao mesmo tempo, tão rica: Mürten parece saída directamente de um conto de fadas. A sua zona histórica está pejada de casas com fachadas melancólicas e coloridas, tão bem cuidadas que quase diria que deve haver um qualquer exército de gnomos que toma conta delas durante a noite - ou então são mesmo os suíços que, de facto, são tão minuciosos e cuidadosos como conta a lenda. Conta ainda com uma muralha que, não sendo muito alta, tem a altura perfeita para ter uma vista lindíssima sobre a vila e a natureza envolvente ao mesmo tempo que nos sentimos inseridos nela. Se estiverem na zona é, sem dúvida, um local a visitar e a percorrer com calma e olhos e coração abertos!







LA NEUVEVILLE

Paramos em La Neuveville para almoçar num banco junto ao lago e, sem o sabermos, foi a decisão acertada. Encontramos uma vila igualmente bonita, igualmente pitoresca, mas com mais vida nas veias, embora mais pequena do que Mürten: famílias com miúdos a brincar nos parques, o movimento normal de uma vila em zona de passagem, e comércio em lojas carregadas de flores e um ar convidativo. Perdemo-nos pelas ruelas quase sem dar pela passagem do tempo, e o que seria só uma paragem para almoço tornou-se em mais uma caminhada em que os olhos saltavam de pormenor bonito em pormenor bonito.