O melhor estímulo para me fazer viajar sem sair do sítio, sentir coisas que não são minhas, emocionar-me, animar ou entristecer. Perguntem ao meu encenador - se me querem dobrar, é só adivinhar a música certa! A visão é o meu sentido de criação, mas a audição é o meu sentido de inspiração. Crio histórias completas, visões, imagens na minha cabeça, se me derem uma boa banda sonora para isso. Dêem-me uns
headphones com graves poderosos e um bom som, e que me deixem mexer-me à vontade, como
estes aqui, e sou uma rapariga feliz - ou triste, ou melancólica, ou doida, ou...
you name it.
Estão a ver aquelas pessoas que vão a concertos e ficam quietas a gravar tudo no telemóvel? Sou tão o oposto que corro o risco de me tornar chata: canto a pulmões cheios, salto como se não houvesse amanhã, choro a ouvir uma balada ou a
minha música - poderão imaginar o estado em que fiquei a ouvir a
Fix You quando vi os Coldplay, e podem imaginar quão cansada estava no fim do concerto dos [reis] Foo Fighters. Não me censurem: eu sei que pareço uma
pita histérica, e se calhar até sou. Se isso for sinónimo de aproveitar ao máximo a oportunidade de ouvir ao vivo e no seu melhor aquilo que outros criam com tanta paixão e que me transmite tanto, seja.
Mas prometo que não calco ninguém, até me porto bem!