Fevereiro pede Oscars: como mês que antecede a cerimónia, traz-nos sempre boas sugestões e boas memórias. Por isso, este mês foquei-me em filmes que poderão vir a ganhar ou que ganharam o Oscar de Melhor Filme. Estar nomeado ou vencer este galardão por norma é sinal de
que estamos perante uma excelente obra, e devo dizer que nenhum deles
desiludiu.
Três filmes tão distintos entre si, mas que me permitiram encontrar uma temática comum: pensar sobre o comportamento humano face ao seu papel no mundo e à sua missão na vida. A verdade é que facilmente encontramos esta questão nos três filmes: a dúvida e a incessante procura pela acção mais correcta em A Forma da Água; a ânsia de ser útil e a necessidade de mostrar o valor do próprio em Uma Mente Brilhante; a procura pela justiça e pela compensação de um passado familiar, ou, por outro lado, a procura do sucesso sem olhar a meios em The Departed.
Bom, mas se pensarmos nisso, não será qualquer filme, qualquer história, arriscaria dizer até, qualquer vida, sobre isso? Sobre a constante dúvida de Ser: o que é? Como Ser? Uma discussão metafísica sem fim, uma procura incessante do que dará sentido à nossa vida, de saber o que fazer, quando fazer, que no fundo resume muitas das dúvidas que qualquer pessoa terá, assim que vê satisfeitas as suas necessidades básicas. Cada um terá uma visão distinta: é algo simples, fácil, ou terrivelmente complexo e impossível de definir? Dependerá da nossa visão do mundo, das nossas experiências, da nossa personalidade. O único facto é: tudo isso, combinado de tantas formas quantos os vários caminhos que a vida pode tomar, faz de nós quem somos, faz de nós únicos, e dá sentido ao que fazemos.
A Forma da Água conta-nos a história de uma jovem que encontra uma companhia improvável. Num mundo de palavras e guerras, encontra a paz e um igual no ser mais único que alguma vez vira. Um filme com uma história interessante e bonita, embora não arriscasse dizer que muito original, mas que recomendo vivamente por toda a imagem e imaginário que nos propõe: a fotografia, a banda sonora e todo o trabalho de realização têm como resultado um filme verdadeiramente bonito, muito ao estilo do Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulin e que ainda assim consegue tocar alguns pontos polémicos e largamente discutidos na nossa sociedade.
Três filmes tão distintos entre si, mas que me permitiram encontrar uma temática comum: pensar sobre o comportamento humano face ao seu papel no mundo e à sua missão na vida. A verdade é que facilmente encontramos esta questão nos três filmes: a dúvida e a incessante procura pela acção mais correcta em A Forma da Água; a ânsia de ser útil e a necessidade de mostrar o valor do próprio em Uma Mente Brilhante; a procura pela justiça e pela compensação de um passado familiar, ou, por outro lado, a procura do sucesso sem olhar a meios em The Departed.
Bom, mas se pensarmos nisso, não será qualquer filme, qualquer história, arriscaria dizer até, qualquer vida, sobre isso? Sobre a constante dúvida de Ser: o que é? Como Ser? Uma discussão metafísica sem fim, uma procura incessante do que dará sentido à nossa vida, de saber o que fazer, quando fazer, que no fundo resume muitas das dúvidas que qualquer pessoa terá, assim que vê satisfeitas as suas necessidades básicas. Cada um terá uma visão distinta: é algo simples, fácil, ou terrivelmente complexo e impossível de definir? Dependerá da nossa visão do mundo, das nossas experiências, da nossa personalidade. O único facto é: tudo isso, combinado de tantas formas quantos os vários caminhos que a vida pode tomar, faz de nós quem somos, faz de nós únicos, e dá sentido ao que fazemos.
A Forma da Água conta-nos a história de uma jovem que encontra uma companhia improvável. Num mundo de palavras e guerras, encontra a paz e um igual no ser mais único que alguma vez vira. Um filme com uma história interessante e bonita, embora não arriscasse dizer que muito original, mas que recomendo vivamente por toda a imagem e imaginário que nos propõe: a fotografia, a banda sonora e todo o trabalho de realização têm como resultado um filme verdadeiramente bonito, muito ao estilo do Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulin e que ainda assim consegue tocar alguns pontos polémicos e largamente discutidos na nossa sociedade.