Tod@s temos os nossos momentos de "se eu fosse assim seria muito mais feliz". Por muito que consigamos aceitar e gostar de quem somos, há quase sempre uma ou outra insegurança que teima em deixar-nos com o diabinho atrás da orelha.
E se tivéssemos a oportunidade de experimentar como é ter essa característica que tanto ansiamos? Foi isso que o Buzzfeed fez neste artigo e achei tão interessante que tinha que vir cá mostrar-vos.
Ter os olhos azuis, ter as mamas maiores, ter mais rabo. Foram as três características aqui testadas. E a esta lista poderíamos juntar ter menos ou mais peso, ter a barriga mais assim ou assado, ter o nariz com a forma x, ser mais alta, ser mais baixa, ser mais pálida ou mais morena...whatever. Felizmente, vivemos numa altura em que é possível fingir quase tudo, por isso até conseguimos testar algumas destas coisas. Os resultados neste caso? As três disseram o mesmo: depois de anos a viver, a aprender e a gostar do seu próprio corpo, descobriram que ter as características que pensavam que lhes iriam trazer a imagem perfeita não lhes trouxe mais felicidade, e nem sequer gostaram assim tanto da experiência.
* Anunciando: Hoje (18/11/2016) vou estar em palco com a in skené! Se quiserem ir ao teatro, passem pelo Auditório da Universidade Sénior de Gondomar às 21h45. Entrada livre :) *
Passeios de Domingo pedem vestimentas relaxadas. Passeios de Domingo com muito sol de Outono pedem vestimentas relaxadas com muita cor à mistura!
Passeios de Domingo pedem vestimentas relaxadas. Passeios de Domingo com muito sol de Outono pedem vestimentas relaxadas com muita cor à mistura!
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| Jeans - Blanco | Sweater - Thrifted | Choker - c/o Dresslily | Bag - Parfois | Shoes - Local Store | Lipstick - M.A.C. Stone Fotografia da Mãezinha! |
Adoro amarelo - e pela edição das fotos parece que é aquele amarelo "frio", meio deslavado, mas não: gosto de amarelão, amarelo canário, amarelo torrado, amarelo a sério. Se o preto e o vermelho me deixam em modo de luta, já o amarelo deixa-me bem disposta e a querer aproveitar as coisas boas - como o sol de Outono, claro está!
Os vestidos de princesa têm destas coisas: bonitos, e impossíveis de usar!
No 6 on 6 de Novembro (aqui) mostrei-vos uma das peças preferidas do meu armário e que, no entanto, só usei duas vezes: no baile de finalistas de uma amiga e no dia em que tirei estas fotos (e mais umas que o Zé fez e que eventualmente virão cá parar).
Mas isto de não nos podermos vestir de modo pipi muitas vezes não nos impede de sonhar, certo?! Afinal de contas, fala-vos aqui a rapariga que nem sabe se quer casar mas que fica vidrada nas montras das lojas de vestidos de noiva como se fosse esse o meu maior sonho...fútil? Talvez, sei lá, mas ficou-me de miúda o desejo por coisas bonitas e que me façam sentir num conto de fadas!
Num conto de fadas, ou num qualquer mundo paralelo quando me entretenho a fotografar. E é inspirada nestas fotografias que vos mostrei e no desafio que me foi lançado pela StyleWe que vos venho hoje debitar umas ideias: vestidos que me inspiram a criar mundos paralelos!
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| 1 | 2 | 3 |
1. Uma sala degradada com paredes coloridas, um vestido preto, rendado, boémio, tecidos coloridos forrando cada superfície. O tema? Algo como uma vidente que nos consome a alma com o olhar.
2. Um hospital abandonado, um vestido com um quê de camisa de forças, e um ar descuidado. Não é preciso dizer muito mais, certo?
3. Full on Sex and The City. Miranda num dia mais arranjadinho com um vestido mais fancy, talvez?
Trago-vos hoje um Do It Yourself num contexto muito especial: o Upcycling Challenge! A Dalila do Miss Melfe lançou o desafio e eu não poderia recusar!
E no que consiste este desafio? Tal como o nome indica, o objectivo é dar um up em algo velho, tornando-o novo. Reduzir, reciclar e reutilizar são os três R's mágicos a seguir, e sendo eu uma fã de DIY, não havia como não alinhar. Juntando a isso a dose enorme de "velharias" que tenho em casa para "um dia, arranjo isto", temos a receita ideal para meter as mãos à obra!
Recuperei um candeeiro que tinha encostado cá em casa, já a pensar na minha casa de "um dia". Aviso desde já que o resultado não foi - mesmo - o que eu queria, porque penso que escolhi as cores erradas - mais à frente falo-vos disso! Agora, é tempo de vos mostrar o que fiz e esperar que vos sirva de inspiração!
Há 7 anos atrás, ainda era eu uma miúda de 18 anos, surgiu a ideia. Vamos criar um grupo de teatro?
A vontade era muita, a ambição também, e não sabíamos onde poderíamos chegar. Começamos com pouco, mas desse pouco fizemos muito: os cenários home-made, os figurinos conjugados com o que tínhamos nosso e o que podíamos comprar, o tempo dividido entre a escola, a faculdade, o trabalho, e os ensaios que eram mais do que muitos para que tudo corresse bem. Nenhum de nós com formação em teatro na altura, mas todos com muita paixão pelo que fazíamos e muita certeza do que queríamos.
De cada vez que nos ocorria uma ideia diferente, um texto novo, fora do contexto escolar - que nesse, nós sabíamos, e sabemos, que fazemos um bom trabalho - surgia a dúvida: haverá público? Será que Gondomar está interessado? E a resposta, findas as épocas de espectáculos, foi sempre um gigante sim. Gondomar está interessado, Gondomar percebe, Gondomar quer ver. Gondomar e não só. Salas cheias, e palmas no fim que nos enchem o coração da certeza de "missão cumprida".
E passo a passo, construímos o caminho para mais um sucesso e um passo gigante na história da in skené: somos finalmente, e oficialmente, Companhia de Teatro. E por dois anos, a in skené - Companhia de Teatro será a Companhia de Teatro Residente do Auditório Municipal de Gondomar.
Hoje isto vai ser como se fosse o meu diário. Sem filtro. Perdoem-me a falta de chá, mas há momentos em que honestamente eu só queria acordar e perceber que a merda de mundo em que vivo é só um pesadelo e que aquele mundo pacífico e com noção com que às vezes sonho é real.
Aquela sensação de estômago subitamente vazio e apertado assusta-me imenso, e senti-a hoje de manhã quando olhei para o telemóvel depois de acordar. "Não pode ser verdade", mas era. E é. E será durante quatro anos - alguém sabe se é possível impedir esta besta de governar com métodos legais? Só para eu poder manter alguma réstia de esperança.
Sim, foi o voto que decidiu. Sim, tal como foi no Reino Unido quando aprovaram em referendo o Brexit e depois se arrependeram. Também é o voto que está a colocar a extrema-direita no poder na Hungria, e possivelmente na Áustria, em França, e sei lá mais onde. Será que temos a memória assim tão curta? Ou será que, como sociedade, somos mesmo assim tão egoístas, racistas, xenófobos, homofóbicos, e eu é que estou a pôr um véu cor-de-rosa em cima de tudo quando digo que não me parece que isto faça sentido? Bem sei que este é um dos problemas que vai aparecer agora: o atirar das culpas, o ódio de parte a parte, as acusações que pouco importam e que geram mais e mais conflitos, mas neste momento não consigo ter empatia por quem decide algo assim.
Mais assustador do que ver este animal no poder, é ver que há pessoas que o apoiam. Porque isso significa que há um parte significativa do mundo que está ao lado das declarações idiotas que esta besta faz. Numa altura em que queria acreditar que fazíamos a viragem para um mundo melhor, com mais respeito pelas pessoas e pelas suas diferenças, com mais cuidado em conservar o que a Terra nos dá, todos os anos que demorei a convencer-me disso acabaram de ir por água abaixo. Porque podemos pensar "ah isso é lá na América, eles são parvos", só que não é bem assim, e a prova disso é a ascenção de movimentos extremistas por toda a Europa, o Brexit, o apoio que vejo de gente aparentemente "normal" a movimentos deste tipo.
Espero honestamente que as suas acções sejam bem mais moderadas do que as suas palavras e que quem votou nele fique muito desiludido por ele ser só "mais um". Isso seria o mal menor.
Aquela sensação de estômago subitamente vazio e apertado assusta-me imenso, e senti-a hoje de manhã quando olhei para o telemóvel depois de acordar. "Não pode ser verdade", mas era. E é. E será durante quatro anos - alguém sabe se é possível impedir esta besta de governar com métodos legais? Só para eu poder manter alguma réstia de esperança.
Sim, foi o voto que decidiu. Sim, tal como foi no Reino Unido quando aprovaram em referendo o Brexit e depois se arrependeram. Também é o voto que está a colocar a extrema-direita no poder na Hungria, e possivelmente na Áustria, em França, e sei lá mais onde. Será que temos a memória assim tão curta? Ou será que, como sociedade, somos mesmo assim tão egoístas, racistas, xenófobos, homofóbicos, e eu é que estou a pôr um véu cor-de-rosa em cima de tudo quando digo que não me parece que isto faça sentido? Bem sei que este é um dos problemas que vai aparecer agora: o atirar das culpas, o ódio de parte a parte, as acusações que pouco importam e que geram mais e mais conflitos, mas neste momento não consigo ter empatia por quem decide algo assim.
Mais assustador do que ver este animal no poder, é ver que há pessoas que o apoiam. Porque isso significa que há um parte significativa do mundo que está ao lado das declarações idiotas que esta besta faz. Numa altura em que queria acreditar que fazíamos a viragem para um mundo melhor, com mais respeito pelas pessoas e pelas suas diferenças, com mais cuidado em conservar o que a Terra nos dá, todos os anos que demorei a convencer-me disso acabaram de ir por água abaixo. Porque podemos pensar "ah isso é lá na América, eles são parvos", só que não é bem assim, e a prova disso é a ascenção de movimentos extremistas por toda a Europa, o Brexit, o apoio que vejo de gente aparentemente "normal" a movimentos deste tipo.
Espero honestamente que as suas acções sejam bem mais moderadas do que as suas palavras e que quem votou nele fique muito desiludido por ele ser só "mais um". Isso seria o mal menor.
Coincidências: no dia 9 de Novembro de 1938 aconteceu a Noite de Cristal, na Alemanha, que marcou o início do Holocausto...mas também foi na noite de 9 de Novembro que foi derrubado o Muro de Berlim.
“Never surrender, never give up the fight”
Emmeline Pankhurst
“Never surrender, never give up the fight”
Emmeline Pankhurst
Apresento-vos hoje a minha nova descoberta: o meu corte de cabelo não me fez ficar com medo de parecer um rapaz!
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| Dress - c/o Dresslily | Choker - c/o Dresslily | Boots - Thrifted | Coat - Matos António Fotografia de José Santos |
Se me fez alguma coisa, foi ficar mais segura. Pensei que iria ter mais tendência a vestir-me de forma mais cintada, mais girly, evitar as minhas adoradas camisolas e vestidos largueirões, como este da Dresslily que já tinha feito a sua aparição nesta wishlist (pois é, parece que vos enganei!).
Novembro traz-nos um 6 on 6 com cheiro a terra molhada, castanhas e capuccinos. O Outono está cá e nós estamos a celebrar a sua beleza!
O Outono é sinónimo de conforto. Adoro o Verão, mas a chegada do Outono traz a sensação de que a vida de facto avança e uma espécie de introspecção calma e segura. Traz-me a vontade de mudança, a vontade de largar o velho para ganhar espaço para o novo, e de segurar e proteger o que há de bom e quero guardar para a próxima Primavera.
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| Quente |
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| Aware |
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| Up |
Voltamos a Barcelona! Hoje levo-vos a passear pelos dois extremos da cidade.
Barcelona é uma cidade cercada: de um lado, o mar Mediterrâneo; do outro, dois montes que são verdadeiros miradouros para o mar de quarteirões perfeitamente organizados que é esta cidade: os montes Tibidabo e Montjuïc.
TIBIDABO
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